sexta-feira, 1 de julho de 2011

big girl, small heart


dás sempre tudo de ti. fazes sempre tudo por mim, eu nunca vejo nada. o problema está em mim? achas que está? mas sabes? sinceramente este assunto no meu pensamento já está enterradissimo, já morreu e já não ressuscita. tu escolheste, tu preferiste massacrar-me com as tuas cenas e com os teus pensamentos ridículos. achas que tenho de levar com isso? já não é a primeira, nem a segunda vez, se queres que te diga já perdi a conta das vezes que me dizes coisas que me afectam pelo facto de teres ciúmes, de o meu estilo de vida ter de mudar porque tu não te sentes bem. desculpa, cada um leva a vida da maneira que quer, e esta é a minha maneira de viver, e tal como eu respeito a tua, tu devias respeitar a minha. certo, para ti, só tu é que lutas, só tu é que te preocupas, só tu é que sofres, só tu é que vês o sofrimento que tens, que ninguém te compreende, que não tenho estado presente na tua vida e que não estou a par de nada. verdade, não estou a par de nada, mas acho que não tenho de estar constantemente a falar contigo para perceber o teu estado de espirito, não tenho de ser eu a perguntar-me se estás bem, mas sim tu, a dizeres-me como te sentes. não foi o que sempre fiz? quando preciso de ti não te procuro? quando só tu me sabes responder as perguntas e encontrar as minhas incógnitas, não te procuro? sim, sempre procurei. mas as tuas atitudes dão-me vontade de não procurar mais, faço também muito por nós, mas isso também não vês tu, porquê? estás mais importada com o que se passa contigo e à tua volta, e com seres tu a lutar e eu não. deixei-te para trás? é verdade, agora deixei mesmo. porquê? para ver se reparas em mim, para ver se deixas de olhar para o teu umbigo e começas a ver o dos outros. eu gosto imenso de ti, como sempre vou gostar, mas coisa que não aturo, é atitudes como a que tiveste.

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