tentei, eu juro que tentei. eu pensei e repensei. arrisquei. não pensei em consequências, confesso-te. fiz-te promessas, tenho consciência disso, mas não pensei nelas quando as fiz. andei a pairar, não sabia bem o que estava realmente a fazer. já te pedi desculpas, já te vi chorar, já chorei também, já percebi que te magoei, e magoei-me a mim mesma. é o suficiente, desesperei. porque não seguir o banal? para quê complicar algo tão simples? porque não ficarmos juntos sem qualquer tipo de preocupação? deixa o meu sentimento crescer. chega de ''e se não''! confia em mim, dá-me mais uma oportunidade, deixa-me (continuar a) fazer-te a pessoa mais feliz do mundo. não quero deixar-te, não quero deixar de te ter comigo.
ele: porque é que estavas comigo se não me amavas?
ela: porque no dia em que gostar a sério de ti, não vai ser a palavra ''amo-te'' que vou usar.
ele: porquê?
ela: porque a palavra ''amo-te'' sai da boca de todos, é uma palavra banal, e o que eu sentirei por ti será bem mais que um simples ''amo-te''.
ele: pois, talvez. mas, então o que é que dirias em vez disso?
ela: sinceramente? não seriam palavras que mostrariam o sentimento, porque o sentimento não se descreve, apenas sente-se.
ele: posso-te fazer uma pergunta?
ela: sim..
ele: tu amas-me?
ela: não te amo só a ti, amo tudo o que me fazes sentir, amo tudo o que fazes comigo, amo tudo em nós. mas no dia em que gostar a sério de ti não vai ser a palavra ''amo-te'' que vais ouvir da minha boca.
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